sexta-feira, 27 de maio de 2011

Iniciando a primeira postagem

Inicio esta primeira postagem colocando um dizer de Paulo Freire (Pedagogia da Indignação, 2000, p.30-31):

                     Não haveria cultura nem história sem inovação, sem criatividade, sem curiosidade, sem liberdade sendo exercida ou sem liberdade pela qual, sendo negada, se luta.  Não haveria cultura nem história sem risco, assumido ou não,  quer dizer,   risco de que o sujeito que o corre se acha mais ou menos consciente. Posso não saber agora que risco corro, mas sei que, como presença no mundo, corro risco. É que o risco é um ingrediente necessário à mobilidade sem a qual não há cultura nem história. Daí  a importância de uma educação que, em lugar de procurar negar o risco, estimule mulheres e homens a assumi-lo. É assumindo o risco, sua inevitabilidade, que me preparo ou me torno  apto a assumir este risco que me desafia agora e a que devo responder. É fundamental que eu saiba não haver existência humana sem risco, de maior ou de menor perigo. Enquanto objetividade o risco implica a subjetividade de quem o corre. Neste sentido é que, primeiro, devo saber que a condição de existentes nos submete a riscos; segundo, devo lucidamente ir conhecendo e reconhecendo o risco que corro ou que posso vir a correr para poder conseguir um eficaz desempenho na minha relação com ele.


Para pensarmos: que tudo que viermos a fazer ou que fazemos, o risco é inevitável. Não podemos esmorecer nem tão pouco não nos arriscarmos na história de nossas vidas, pois quem se diz EDUCADOR, não foge das lutas diárias do seu fazer, do seu pensar, do seu criar e inovar o tempo inteiro.
Trabalhar com PNEEs é um risco necessário e um aprendizado sem tamanho.
Abraços e beijos no coração, Salete.
                    

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Ficou lindo este blog!!! Ele mostra um pouco da essência desta pessoa MARAVILHOSA que o fez!
    Parabéns, mãe!!
    Te amo!!!

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